"HISTORIA EN LLAMAS": Nota de solidaridad por el incendio en el Museo Nacional (RJ), Brasil, el mayor acervo de América Latina


Este domingo, 02 de septiembre de 2018, el Museo Nacional de Brasil, ubicado en la Quinta da Boa Vista, Río de Janeiro, sufrió un incendio de grandes proporciones. El fuego comenzó alrededor de las 19:30 y tardó horas para que el cuerpo de bomberos llegara al lugar, relató una de las alumnas del Museo que estaba presente cuando las llamas comenzaron a expandirse. Según la alumna, al accionar el cuerpo de bomberos fue constatada falta de agua, demostrando el despreparo para lidiar con condiciones de incendios. El edificio fue tomado por el fuego, destruyendo su acervo y su estructura.
El Museo Nacional completó en junio 200 años y contaba con más de 20 millones de piezas en su acervo. El edificio fue residencia de la familia real, así como sede de la primera Asamblea Constituyente de Brasil. Según el director del Museo Nacional, Paulo Knauss, el acervo era fundamental para la historia mundial y no sólo para la historia nacional brasileña. Entre las piezas del museo estaba el fósil humano más antiguo encontrado en las Américas, nombrado como Luzia, con cerca de 11.000 años. El mayor acervo indígena de Brasil, incluyendo piezas únicas de la etnia Tupinambá. También, entre los ítems del acervo había sarcófagos traídos de Egipto por D. Pedro II, haciendo este el mayor acervo egipcio del continente. Un riquísimo acervo paleontológico, además de la mejor biblioteca de antropología del país.

Desde el 2014 el Museo Nacional no recibía la cantidad necesaria para su mantenimiento, presentando una estructura precaria. Hace 3 años el Museo Nacional recibía cerca del 60% de los 550 mil reales necesarios para su conservación. En 2015 los trabajadores del Museo Nacional hicieron una huelga de 10 días por falta de pago de salarios. El descenso dirigido a la cultura y la educación también fue evidenciado a través de la Propuesta de Enmienda Constitucional (PEC) 241, proyecto que prevé una congelación de inversiones públicas en un período de 20 años, aprobado por el interino (golpista) Michel Temer.

Comprendemos este como un acontecimiento premeditado por los trabajadores del Museo, los cuales luchaban desde hace años por el aumento de la cantidad destinada al espacio. Destacamos aquí la negligencia del gobierno brasileño hacia la cultura y la educación, y sostenemos nuestro repudio a la PEC 241.

Nuestra solidaridad a los investigadores, trabajadores y alumnos del Museo Nacional
La lucha por la memoria y la historia rompe las fronteras nacionales, esa es una pérdida de todos nosotros

Organizadores del evento: "Derechos, Clases y Reconfiguración del Capital"
ADA La Paz, Colectivo Curva y GT CLACSO Bolivia


Más informaciones en:
Depoimento de aluna da UFRJ que estava no Museu Nacional quando o incêndio começou: https://www.youtube.com/watch?v=iwICMenVZdA

'Acabou tudo', diz museólogo após visitar destruído Museu Nacional, no Rio:

Incêndio de grandes proporções destrói o Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista:




“HISTÓRIA EM CHAMAS”: Nota de solidariedade pelo incêndio no Museu Nacional (RJ), Brasil, o maior acervo da América Latina


Neste domingo, 02 de setembro de 2018, o Museu Nacional do Brasil, localizado na Quinta da Boa Vista, Rio de Janeiro, sofreu um incêndio de grandes proporções. O fogo começou por volta das 19:30 e demorou horas para que o corpo de bombeiros chegasse ao local, relatou uma das alunas do Museu que estava presente quando as chamas começaram a expandir. Segundo a aluna, ao acionar o corpo de bombeiros foi constatada falta de água, demonstrando o despreparo para lidar com condições de incêndios. O prédio foi tomado pelo fogo, destruindo seu acervo e sua estrutura.
O Museu Nacional completou em junho 200 anos e contava com mais de 20 milhões de peças no seu acervo. O prédio foi residência da família real, bem como sede da primeira Assembleia Constituinte do Brasil. Segundo o diretor do Museu Nacional, Paulo Knauss, o acervo era fundamental para a história mundial e não apenas para a história nacional brasileira. Dentre as peças do museu estava o fóssil humano mais antigo encontrado nas Américas, nomeado como Luzia, com cerca de 11.000 anos.  O maior acervo indígena do Brasil, incluindo peças únicas da etnia Tupinambá. Também, entre os itens do acervo havia sarcófagos trazidos do Egito por D. Pedro II, tornando este o maior acervo egípcio do continente. Um riquíssimo acervo paleontológico, além da melhor biblioteca de antropologia do país.
Desde 2014 o Museu Nacional não recebia a verba necessária para a sua manutenção, apresentando uma estrutura precária. Há 3 anos o Museu Nacional recebia cerca de 60% dos 550 mil reais necessários para a sua conservação. Em 2015 os trabalhadores do Museu Nacional fizeram uma greve de 10 dias por falta do pagamento de salários. O descaso direcionado à cultura e educação também foi evidenciado através da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241, projeto que prevê um congelamento de investimentos públicos em um período de 20 anos, aprovado pelo interino (golpista) Michel Temer.
Compreendemos esse como um acontecimento premeditado pelos trabalhadores do Museu, os quais lutavam há anos pelo aumento da verba destinada ao espaço. Salientamos aqui o descaso do governo brasileiro para com a cultura e educação, e sustentamos nosso repúdio à PEC 241.

Nossa solidariedade aos pesquisadores, trabalhadores e alunos do Museu Nacional
A luta pela memória e pela história rompe as fronteiras nacionais, essa é uma perda de todos nós
Organizadores do evento “Derechos, Clases y Reconfiguración del Capital”
ADA La Paz, Colectivo Curva y GT CLACSO Bolivia


Mais informações em:
Depoimento de aluna da UFRJ que estava no Museu Nacional quando o incêndio começou: https://www.youtube.com/watch?v=iwICMenVZdA

'Acabou tudo', diz museólogo após visitar destruído Museu Nacional, no Rio:

Incêndio de grandes proporções destrói o Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista:





Comentarios

LOS MÁS LEIDOS DEL MES

TALLER: FUTURISMOS AYMARA

DISPUTAS EN LA GESTIÓN DE LA IDENTIDAD Y EL EJERCICIO DE LOS GOBIERNOS INDÍGENAS EN BOLIVIA